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sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Crianças Sem Jesus: Por Trás da Agressividade - BLOG TRABALHINHOS

Crianças Sem Jesus: Por Trás da Agressividade 


Se você trabalha com crianças de fora do convívio da igreja sabe muito bem que o comportamento delas às vezes é muito diferente do que estamos acostumados a ver.
São crianças com atitudes hostis e palavreado forte. Muitas delas se parecem com mini adultos.


Existem muitos trabalhos envolvendo igreja e essas crianças, geralmente de um bairro próximo ou de uma comunidade carente. Quem faz esse tipo de trabalho sabe que não é fácil lidar com elas. É preciso muita paciência e amor.

Quando se fala em trabalhar com crianças assim logo encontramos algumas dificuldades. Até mesmo dentro das igrejas. Há um certo preconceito em relação a elas que precisa ser extirpado.

Quero lhe contar uma história. Sim, para você professor.

Quando Cristo foi até a cidade de Jericó, sabia o que iria encontrar. Nessa cidade habitavam pessoas excluídas pela sociedade da época. A cidade de Jericó era conhecida por seus moradores. Eram doentes, leprosos, bandidos, fugitivos e esquecidos. Muitos dos problemas relacionados a essas pessoas eram resolvidos dessa maneira: apenas afastando-os.


Jesus sabia disso e mesmo assim prosseguiu.
Lá encontrou o cego Bartimeu. Vamos entender um pouco sobre esse homem.
Bartimeu havia sido deixado ali pois era considerado um fardo. Ele sobrevivia pedindo esmolas. Seu nome - Bartimeu - era uma prova viva da falta de amor das pessoas pelos que sofrem. Bar: significa filho. Timeu: era o nome de seu pai.
Bartimeu era conhecido como "o filho de Timeu". Ele sequer tinha um nome!
Mas Cristo foi até ele e trouxe cura e salvação àquela vida esquecida pelo mundo. Ele não se importou com as suas vestes, ou com seu cheiro, ou com o seu comportamento. Jesus o salvou.

Conheço várias histórias a respeito de como algumas igrejas se comportavam em relação a crianças do mundo. Muitos as olhavam com desprezo, se irritavam com o fato de falarem alto, de estarem de chinelos ou pé no chão dentro do templo, de seu comportamento não ser de acordo com o que estavam acostumados.
Elas não eram cheirosas, bem vestidas e comportadas como as crianças de seu dia a dia. Já ouvi histórias de crianças que respondiam o professor com palavrões e ameaças. Mas ainda assim esse professor continuava o seu trabalho.


Por Trás da Agressividade
Estamos preparados para receber essas crianças?

Uma missionária que conheço sempre trabalhou com crianças carentes. Carentes de amor, de carinho, de proteção e de esperança. Algumas delas eram como "porcos-espinhos", repelindo qualquer demonstração de afeto como abraços ou beijos.
Uma dessas crianças era uma menina de aproximadamente 12 anos. Era a mais bagunceira da turma e enfrentava qualquer menino maior que ela com violência. Era respondona e falava muitos palavrões.
Mas mesmo assim ela continuava a frequentar o culto infantil e era tratada pela missionária com aceitação e carinho.
Aos poucos a missionária soube que essa menina agressiva trazia consigo uma história de abuso e violência por parte do padrasto. Por esse motivo, demonstrações de amor e carinho eram interpretados por ela como ameaças. Era como se algo ruim viesse depois de um simples abraço. Por isso ela sempre os repelia.
Havia outra criança que num belo dia apareceu toda molhada. Ela estava aguardando pelo culto infantil na porta do local durante a noite toda, pois sua mãe a havia deixado fora de casa e choveu. Essa criança passou a noite na chuva!
Lá foi tratada e recebeu roupas secas e comida.
Muitas dessas crianças acabaram recebendo ajuda do conselho tutelar devido às suas condições de vida.

Algum tempo depois o culto infantil foi fechado por falta de interesse da igreja responsável por continuar o trabalho. Para eles, "lá não dava retorno algum (leia-se encher a igreja de membros)". Outros diziam que as crianças só compareciam por causa do lanche. Realmente era um cúmulo, pois aquelas crianças não aprenderiam nada sentindo fome e seus pais pouco se importavam em dar-lhes de comer! A missionária não conseguiu sustentar o aluguel do local sozinha.

Mas graças a Deus ainda existem igrejas que se importam com as condições dessas crianças e tratam não só da alma, mas do bem estar do corpo, trazendo o alimento que elas muitas vezes não encontram em casa. Um belo exemplo é o lindo trabalho feito pela Igreja Evangélica Internacional Peniel!


Quantas vezes já vi pessoas de dentro da igreja tratando mal essas crianças! Chega a ser revoltante. A igreja precisa aprender a lidar com o diferente, com as pessoas do mundo e a bagagem que carregam. Eu realmente repudio esse tipo de coisa!

Essas crianças precisam aprender que:
- na igreja serão aceitas como são;
- encontrarão o carinho e proteção que não possuem em casa;
- que existem sim pessoas boas;
- que Deus as ama muito.

Missões no sítio Cidade de Sião, blog de André Scultori

Sabem o que aconteceu com a menina brava e bagunceira?
Anos depois essa missionária encontrou a menina. Ela gritou: "_Tia!" - E correu até ela.
A menina disse à missionária: "_Tia, eu não me esqueci do que aprendi na "igrejinha". Hoje eu e meu irmão frequentamos uma igreja e ele logo será pastor!"

Você pode e deve fazer a diferença entre essas crianças. Lembre-se: elas são como foram criadas. Não têm culpa disso. A elas foi apresentado um mundo de maldade, violência e mentiras. Cabe a nós professores mostrar um mundo diferente. Basta ter paciência e buscar a orientação de Deus.

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