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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Uma professora chamada Igreja

Uma professora chamada igreja

-Ei, Igreja, olhe para mim – a garotinha gritou entusiasmada. Ela puxou a manga da minha roupa, ávida para que eu visse o que estava fazendo.

-Igreja – ela cantava repetidas vezes sempre que desejava mostrar-me algo. Para mim esse nome era divertido e incomum e, não obstante, muito sério também.

Que responsabilidade repousava sobre meus ombros quando entendi o que essa menina de quatro anos queria dizer. De acordo com a perspectiva dela, eu era a igreja! Ela não teve contato com a igreja nos seus primeiros quatros anos de vida. Então, alguém de nossa igreja ligou para a casa dos pais dela.

-Posso levar sua filha para a igreja? – eles perguntaram

Os pais concordaram e a criança foi apresentada à igreja. Quando ela chegou, foi levada para a minha classe. Seus grandes olhos pareciam acompanhar-me a cada movimento que eu fazia e ela absorvia tudo.

Na mente dela, eu era sinônimo de igreja. “Ei, Igreja”, várias vezes ela me chamava.

Então não mais veio ...

Será que a sua família mudou ou os pais ficaram cansados de aprontá-la, sábados a sábado, semana após semana, para vir à igreja? Visto que a freqüência à igreja não fazia parte da vida deles, será que lhes seria mais fácil colocarem outras coisas em primeiro lugar?

Sinto tristeza de dizer que não sei o que aconteceu com aquela menina. Deixou de vir e eu já esqueci seu nome. Talvez, eu ainda a encontre em nossa comunidade, mas não mais irei reconhecê-la.

Será que minha amiguinha se esqueceu de sua breve experiência na igreja? Espero que desde aquela época se tenha tornado cristã, mas não posso ter a certeza.

Perguntas que faço a mim mesma

Será que ela ainda se lembra de como se sentia ao entrar no carro de um amigo ou vizinho ou ao vir de ônibus para a igreja, e de ser cumprimentada com um largo sorriso? Será que se lembra das músicas e hinos cantados pelas crianças e adultos enquanto elas entravam na igreja? Se alguma vez ela ouviu falar a frase “Jesus Me Ama” ou viu um arco-íris, irá trazer à memória o breve período em que veio para nossa igreja?

Será que algum perfume ou mesmo a menção casual de Jesus irá lhe trazer recordações da professora que contava histórias da Bíblia? Somente então saberá que eu era a professora a quem simplesmente chamava de “igreja”.

Que lembranças lhe vêm à mente quando ela morde uma maçã? Será que se lembra daquilo que sua professora servia, aquela a quem chamava de “Igreja”? Talvez ela ainda viva na comunidade; talvez estude na escola onde eu lecionava. Não sei. Talvez ouça algumas vezes a minha voz e pense: Essa é a mulher a quem eu chamava de “Igreja”. Ela contava histórias da Bíblia.

Hoje, oro para que, pelo menos, eu tenha plantado uma sementinha em sua mente e coração e que dê frutos para toda a sua vida. Ainda que não se lembre das histórias bíblicas, talvez algumas vezes se lembre de meus abraços e sorrisos. Talvez se lembre de que a “Igreja” lhe disse do quanto Jesus a amava e de seu desejo de levá-la ao céu.

Espero que essas recordações a ajudem a aceitar o convite de outra pessoa, para ir à igreja e se conecte novamente a Jesus. Lembre e creia que sua missão para com as crianças, não importa qual seja o seu chamado, ou a faixa etária com que você trabalha, é um privilégio maravilhoso e de tremenda responsabilidade.

E quanto a você?

Quantas crianças passaram por suas mãos, apenas no período de uma semana? Em um mês? Em um ano? Será que seus esforços a favor delas será lembrado?

A Escola Bíblica de Férias, a escola bíblica, etc. representam oportunidades para falar às crianças sobre Jesus, semeando desta forma a semente para a eternidade.

A cerimônia de casamento, a dedicação de uma criança ou a reunião do grupo para outros eventos como: funerais, reuniões de evangelismo, ou mesmo enfermidade na família pode levar uma criança para sua igreja – algumas por um dia, outras por um período.

Fazer acompanhamento exige tempo e esforços. Torne isso prioridade. Você sempre sentirá satisfação pelo que fez!

Algumas crianças nas nossas igrejas realmente não tem tanto contato com a igreja, mais elas terão referência de você professor(a) como “igreja”, como pessoa de Deus, como aqueles que representam aquele que morreu por eles. Portanto, talvez as histórias, musicas, lições, não estarão tão nítidas na mente delas, mais suas atitudes professor, ficaram na memória deles e eles iram assimilar com as lições aprendidas sobre Jesus.

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